Grupos levaram diversidade cultural e inclusão nas artes cênicas na Amazônia

Depois de fazer a internet tremer com quatro dias de shows ao vivo na internet, o Festival Jambu Live 2021 encerrou sua programação com espetáculos de dança e teatro na última sexta (10). A programação foi transmitida ao vivo e de maneira gratuita e reuniu oito espetáculos de grupos culturais da Região Metropolitana de Belém. O Jambu Live é uma das atividades do projeto de extensão Jambu Festival: Conexões Periferia, da Profa. Dra. Regina Lima, vice-diretora da Faculdade de Comunicação da UFPA.
O Jambu Live estimula a valorização da cultura da Amazônia. O festival possibilita que artistas, bandas, grupos, entre outros possam realizar apresentações online, transmitidas ao vivo e que seguem disponíveis para o público acessar. A programação garante pluralidade de ritmos, gêneros, estilos e raças. Do carimbó ao punk rock, passando pelos sucessos da MPP, o Jambu Live trouxe nomes já conhecidos e promessas da música local e agora traz também grupos que mantêm as linguagens da dança e do teatro vivas em nossa região.
O projeto não tem fins lucrativos e busca ampliar a visibilidade de fazedores e fazedoras de cultura da Amazônia. A segunda edição buscou dar continuidade ao sucesso da primeira, considerada a maior reunião de espetáculos num mesmo festival realizado online. A Profa. Regina Lima, coordenadora do projeto, afirma que esta edição foi “pensada principalmente para ampliar a visibilidade do trabalho de fazedores e fazedoras da região que muitas vezes não conseguem espaço na mídia ou no próprio circuito cultural da cidade”.
A edição deste ano do festival trouxe uma programação completamente nova em relação ao último line-up. Com isso, a produção do evento garantiu que novos artistas, bandas e grupos pudessem participar e assim ampliar ainda mais o alcance do projeto. A cantora Dayse Addario participou como consultora para a etapa musical do festival e a Profa. Dra. Mayrla Andrade participou na etapa de artes cênicas.
Entre os destaque desta edição está a Companhia de Danças do Nosso Jeito. O grupo, criado em 2015, representa, por meio da dança em cadeira de rodas, a multiplicidade do povo paraense. A companhia já participou de mostras e espetáculos em diversos estados do Brasil. O trabalho possibilita um processo de inspiração para pessoas que também utilizam cadeiras de rodas e ajuda estas pessoas a ressignificarem suas vidas.
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Por Assessoria de Imprensa.
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