Já são 40 mil colaboradores e este número tende a aumentar
conforme a execução do projeto de expansão da empresa
É com orgulho que o auxiliar de produção Elberto Araújo, 26, compartilha a foto do dia em que vestiu o uniforme de trabalho pela primeira vez, em julho passado. O registro, na verdade, foi enviado para a mãe dele como forma de anunciar à ela que o filho tinha sido contratado pela quarta maior empresa de varejo do Brasil, o Grupo Mateus. Ele trabalha na loja em Barcarena, no Pará. Antes disso, Elberto vendia quitutes, bolos e doces que ele mesmo fazia para vender na porta de casa. "Fiquei muito feliz porque esse é o meu primeiro emprego com carteira assinada. Faço aquilo que eu sei e gosto. Além disso, pelo que pude observar, a empresa nos dá oportunidades de crescimento e eu quero aproveitar todas as que surgirem no meu caminho", projetou.
A conquista do rapaz, de ingressar no mercado de trabalho formal, é, de fato, motivo de alegria. A empresa onde trabalha, faz parte de um dos setores que mais tem registrado a criação de novas vagas com carteira assinada. Somente no ano passado, o Grupo Mateus criou nove mil novos postos de trabalho nas regiões Norte e Nordeste.
A empresa tem, hoje, um quadro composto por 40 mil colaboradores e este número tende a crescer ainda mais nos próximos meses, uma vez que o Mateus tem executado um audacioso projeto de expansão e abrirá novas lojas - inclusive, o Grupo já anunciou formalmente a chegada aos estados da Bahia e Pernambuco.
Para o diretor de Recursos Humanos, Regis Ramos, cada nova vaga que se abre no mercado é uma garantia de desenvolvimento social e econômico nas comunidades e nas cidades. Isto porque uma vez contratada, a pessoa passa a usufruir de direitos e toda a família acaba sendo beneficiada pela renda deste trabalhador, que passa a ter um poder de compra e através disso movimenta toda uma economia local. “Nós vamos continuar investindo nas famílias e nas comunidades. Somente no Piauí, o Grupo Mateus criou 1.600 novos postos de trabalho nos últimos doze meses”, enumerou Regis.
O setor do Comércio, ao qual o Mateus faz parte, é um dos mais promissores no que se refere à geração de empregos no país, mesmo com a pandemia. Uma prova disso está nos dados de todas as pesquisas sobre o mercado de trabalho formal, que colocam o Comércio entre os setores econômicos que criaram novas vagas. De acordo com o Ministério da Economia, entre junho e julho de 2021, mais de 147 mil novos postos de trabalho foram criados no Comércio, conforme apontam os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O setor perde apenas para o de Serviços.
Regionalizando os índices para os Estados, o cenário não é diferente. No Pará (PA), o Comércio chegou a liderar a geração de empregos. Foram mais de nove mil novas vagas somente no primeiro semestre de 2021, segundo o Caged. Os índices colocam o Pará como o Estado com maior saldo positivo na geração de empregos na Região Norte do país.
Também puxado pelo setor do Comércio, o Maranhão (MA), em junho, ficou entre os três estados do Nordeste com os maiores índices de geração de emprego. Foram 6.745 novos postos de trabalho naquele mês, pelos dados do Caged. O Maranhão só não registrou mais novas contratações formais que o Piauí (PI) e o Alagoas (AL).
Por Denilson d'Almeida.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), Joy Colares, destaca que tão importante quanto saber que o Comércio está gerando empregos é verificar quais os segmentos que estão contribuindo para estas estatísticas. “O setor do Comércio é muito amplo e possui vários segmentos. Não há dúvidas de que três destes segmentos estão influenciando diretamente na criação de novos postos de trabalhos, são eles o de gêneros alimentícios - que representam uma atividade econômica essencial e, por causa disto, não fecharam durante o período mais crítico da pandemia; o de medicamentos e o de materiais de construção”, analisou.
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