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No Pará, mercado gastronômico tem preparado pratos para pessoas com seletividade alimentar

  • Foto do escritor: Pará Comunica
    Pará Comunica
  • 13 de fev.
  • 1 min de leitura

A adaptação de receitas permite o conhecimento de saberes e sabores da região para todos os públicos

Crédito da foto:Divulgação
Crédito da foto:Divulgação

A alimentação inclusiva tem ganhado destaque no mercado gastronômico por meio da recriação de pratos tradicionais da Amazônia com opções para pessoas intolerantes, vegetarianas ou veganas. Essa adaptação de receitas permite o conhecimento de saberes e sabores da região para todos os públicos.


A culinária paraense faz parte da cultura tradicional da região Norte. Muitos preparos possuem temperos fortes, ervas, carnes e demais insumos que caracterizam os pratos típicos. No entanto, a seletividade alimentar e intolerância podem impedir a degustação. De acordo com Yamila Alves, coordenadora do curso de Gastronomia da UNAMA – Universidade da Amazônia, o mercado gastronômico precisa atender essas diferenças alimentares, adaptando ou criando receitas.


“Temos pratos tradicionais que se ajustam à necessidade de cada um. A maniçoba é um exemplo, possuindo versões veganas e vegetarianas. Há também o vatapá. Atualmente, ele possui opção sem glúten. Essas comidas entregam o pertencimento amazônico e possibilitam que todas as pessoas degustem. Quando olhamos pessoas com seletividade alimentar provando nossos pratos típicos, percebemos o quanto é necessário pensar no preparo inclusivo”, afirma.


Ainda segundo Yamila Alves, essa variedade de alimentação necessita de técnicas, criatividade e – muitas vezes – a reprodução dos pratos, exigindo conhecimentos de temperos, verduras e legumes semelhantes ao sabor original. “É preciso testar técnicas cuja preparação seja tão boa quanto o prato tradicional. Cabe aos chefes, cozinheiros e gastrólogos uma adaptação que agrade o paladar e proporcione uma experiência gastronômica com a cultura paraense”.


Por assessoria de imprensa.

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