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Plataforma digital mobiliza sociedade pelo fim do desmatamento na Amazônia

Ferramenta busca disponibilizar informação de forma acessível para gerar conhecimento e mobilização pela conservação da floresta.

Crédito: Assessoria de Imprensa

Uma nova plataforma vai ajudar a monitorar em tempo real o desmatamento da Amazônia, a PlenaMata. A ferramenta apresenta um contador de árvores derrubadas por minuto e hectares desmatados, a partir de informações atualizadas diariamente e com a possibilidade de gerar mapas e gráficos interativos, inclusive com recortes territoriais. O objetivo é chamar a atenção para a urgência do tema e mobilizar a sociedade em torno de iniciativas de conservação e regeneração da floresta. Segundo dados do PRODES/INPE, o desmatamento já atingiu quase 20% da Amazônia brasileira desde o início da série histórica, em 1988.

Levantamento disponível na plataforma PlenaMata, criada em união pelas empresas Natura, Mapbiomas, InfoAmazonia e Hacklab, contabilizou que, apenas no ano de 2020, a área desmatada chegou a 1 milhão de hectares. Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas, explica que o cenário preocupante foi intensificado nos últimos 30 anos, mas a taxa de desmatamento tem crescido ainda mais expressivamente desde 2017. “Se continuarmos assim, vamos afetar os mecanismos de autopreservação da floresta, como a reciclagem da água para produção de chuvas”, ressalta. “Por isso é indispensável engajar o setor público e setor privado, bem como a sociedade civil, ao oferecer uma ferramenta acessível para apoiar a articulação coletiva contra o desmatamento e pelo fortalecimento de iniciativas bem-sucedidas de conservação e regeneração”, comenta.

O PlenaMata reúne também conteúdos informativos sobre uso sustentável do bioma. A diretora global de sustentabilidade da Natura, Denise Hills, destaca que a proposta é, além de evidenciar o problema do desmatamento, compartilhar soluções que promovam a chamada bioeconomia, baseada na manutenção da floresta em pé. "É imprescindível mudar a lógica de desenvolvimento da região amazônica. Modelos ligados à bioeconomia comprovam que, por meio da união entre ciência e conhecimento tradicional, é possível conciliar desenvolvimento econômico com progresso socioambiental”, afirma. A executiva lembra que a Amazônia tem ainda participação pequena no mercado mundial de cadeias da sociobiodiversidade, que gira em torno de U$175 bilhões por ano.

O conteúdo editorial do PlenaMata será produzido em parceria com o InfoAmazonia. As informações da plataforma poderão ser replicadas por outros veículos de comunicação, desde que citada a fonte. "A união de dados e histórias localizadas geograficamente, produzidas por diferentes meios parceiros, vai permitir que um público amplo tenha acesso facilitado e contextualizado sobre os temas que tocam a maior floresta tropical do mundo", diz Juliana Mori, diretora editorial do InfoAmazonia.

Disponível em português e inglês, o PlenaMata pode ser acessado em http://plenamata.eco/. Na etapa de lançamento, a plataforma tem como foco o monitoramento da Amazônia legal brasileira, que representa cerca de 60% do bioma.



Por Assessoria de Imprensa.

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